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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Brincar é importante - Saiba a importância das brincadeiras


Brincar pode parecer um ato simples e sem qualquer importância para uma criança. Na verdade, muitos adultos pensam que as brincadeiras de criança são apena isso: brincadeiras.

Mas não é bem assim, quando as crianças brincam exercitam o cérebro e o corpo de forma a aumentar a interação e melhorar as respostas entre esses elementos. É com as brincadeiras que as crianças aprendem a pensar, a interpretar o mundo que as cerca e a interagir com ele. É nas brincadeiras que aprendemos a nos inserir na sociedade e nos grupos estruturados que a compõe.

Brincar, além de proporcionar prazer para as crianças, acalma e ensina como partilhar, tolerar, compreender e se comportar diante de outros seres humanos. Aprendendo novas brincadeiras e aumentando suas potencialidades, formando conexões neurais que serão de extrema importância em seu desenvolvimento mental futuro. O ato de brincar é uma chance que a criança tem de experimentar uma noção da realidade num ambiente mais ou menos controlado e seguro. Ao brincar de casinha, bonecas e outras coisas ligadas à família e ao lar, por exemplo, as meninas podem experimentar o que é ser mãe e cuidar de sua própria prole. Sem que, nesse processo, ela esteja sujeita as enormes pressões sociais e financeiras que a prática real impõe.

Outro aspecto importante nas atividades recreativas e no próprio brincar; é que a criança faz por puro prazer e sem a menor necessidade de recompensas, medos ligados a castigos e acaba compreendendo o que é o sentimento de estar fazendo algo sem que tenha qualquer objetivo prático a não ser o de ficar ocupada. É justamente durante as brincadeiras que as crianças descobrem suas vocações e talentos e acabam determinando em que tipo de adultos se transformarão. Os pais que adoram reprimir as brincadeiras de seus filhos devem ter em mente que estarão tolhendo a sua capacidade criativa e a sua espontaneidade talvez por toda a vida futura. Transformando-os em adultos tristes, frustrados e socialmente reprimidos. É brincando que a criança começa a despertar para o sentido da vida e percebe que há todo um universo em seu “eu” interior.

É lógico que as brincadeiras e os brinquedos devem sempre ser adequados para as crianças e terem em consideração as suas idades e seus desenvolvimentos cerebrais - o ideal é escolher jogos adequados para cada idade. A supervisão sadia, por parte dos pais ou responsáveis, deve ser aplicada e oferecida sempre que solicitada. Limites devem ser propostos e mantidos mediante um diálogo aberto e franco (dentro das capacidades de entendimento das crianças). Tudo isso contribuirá para um adulto mais feliz, mais centrado e mais capaz de sobreviver com sucesso numa sociedade competitiva como a nossa.

As brincadeiras e os jogos estimulam a criatividade e fomentam a participação da criança em grupos de amigos. Isso lhes conferirá a capacidade de entender o comportamento de outros indivíduos e de corresponder a eles dentro dos padrões sociais em que vivemos. As cores, os sons, a movimentação e a profundidade intelectual dos jogos (mesmo que não sejam percebidos de pronto) sempre serão a mola propulsora do desenvolvimento mental e físico do ser humano. Isso é comprovado por inúmeros estudos que atestam o fato de que crianças impedidas de brincar possuem um desenvolvimento motor, psíquico e social inferior ao das crianças que brincam normal e regularmente.

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